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QUEM É VOCÊ PARA VOCÊ?

  • Foto do escritor: Edith Spiess
    Edith Spiess
  • 25 de out. de 2018
  • 2 min de leitura

Talvez algumas pessoas não se detenham pensando nisto, seja por falta de tempo ou porque não considerem a questão relevante. Outras talvez tenham a resposta na ponta da língua, mas podem estar equivocadas sobre si mesmas. Mas nos dois casos, convido as pessoas a pensarem melhor sobre o assunto. No primeiro caso, é impossível transitar pelo mundo sem uma noção de quem se é: potenciais, inclinações, vocações, áreas que apresentam bloqueios e dificuldades, como lidar com isto, como realçar o melhor lado e como conviver com o aspecto débil, sem que isso represente uma quebra na autoestima. No segundo caso, o que talvez você pense que é, é aquilo que os outros dizem que você é, e você acabou assumindo sem prévia análise. Além disto, se lhe atribuíram um rótulo bonito (ainda que descabido), você deve estar fazendo uma força desumana para mantê-lo ou para caber dentro dele. Da mesma forma, se lhe deram rótulos desairosos e você não refletiu nem filtrou, deve estar amargando ressentimentos e, mesmo por efeito de sugestão, deve estar agindo de forma a espelhá-los. Via de regra, as pessoas nos enxergam a partir delas mesmas e a recíproca é verdadeira: nós também enxergamos as pessoas a partir de nós mesmos. Você pode ser uma ótima mãe a seu modo, mas o seu modo pode ser diferente do estabelecido e isto não invalida a sua condição de ser "ótima", embora tenha estilo próprio. Seus potenciais só podem vistos e mensurados por quem tem potenciais parecidos, do contrário serão invisíveis. Um exemplo: meus filhos curtem carros e motos. Não são afeitos à poesias e reflexões. Meu potencial ou sensibilidade é invisível para eles e nada do que eu empreenda neste sentido fará a menor diferença. Da minha parte, não sou afeita a carros e motos e jamais destinaria tempo lendo uma revista 4 Rodas. São duas realidades, mas estas não se anulam. Eu não deixaria de escrever nem de curtir nada do que curto, pelo fato de ser invisível ou destituído de significado para eles. Eles não deixariam de curtir seus hobbies e seguir suas inclinações por minha causa. É claro que, em se tratando de pessoas que a gente ama, seria bem mais prazerosa a convivência se nossa "ipseidade" fôsse motivo de orgulho para os mais próximos mas raramente isto acontece (talvez para que exercitemos a arte de lidar com as diferenças e sermos flexíveis). Todo este preâmbulo para dizer que o mais importante é o que você pensa, o que você sente, o que você quer, o que você gosta, a partir da sua própria visão e não sob prováveis e distorcidas visões alheias. É somente a partir da saudável relação de apoio e solidariedade que você mantêm consigo mesmo, que você se fortalecerá e estará pronto para dar o seu melhor ao mundo, e mais que isto, sentindo-se livre para ser e para expressar-me com autenticidade, independente da opinião de quem quer que seja. A esta altura você estará saudavelmente cauteloso(a) tanto em relação às críticas quanto aos elogios que vêm de fora, mas estará muito atento(a) às críticas e aos aplausos que vêm lá da sua própria consciência. Como diz Gaspareto: "eu não quero ser certinho(a) EU QUERO SER FELIZ!"

 
 
 

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