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Quem são as pessoas mais vulneráveis ao estresse?

  • Foto do escritor: Edith Spiess
    Edith Spiess
  • 22 de jun. de 2019
  • 7 min de leitura

Uma palavra que virou quase sobrenome de muita gente: estresse. Não é novidade que a vida de hoje é bem agitada. Muitas tarefas, prazos, trânsito, estudos, casa, família, amigos, companheiro(a) e tantos outros desafios “inevitáveis”. Com um mundo de exigências, como não ficar com a mente estressada? No ambiente de trabalho, por exemplo, algumas pessoas chegam a desenvolver a chamada síndrome de Burnout. Tal síndrome também é conhecida como a doença do esgotamento profissional. Confira a seguir quais pessoas estariam mais propensas ao estresse, segundo as neurociências. Estresse em família Um estudo da Universidade de Calgary sugere que o estresse é “contagioso”. Em outras palavras, conviver com uma pessoa estressada é fator de risco e pode afetar o funcionamento do seu cérebro. Tem algum “estressado” na família? Entre os amigos? Se você lida com alguém assim no seu dia a dia, todo cuidado é pouco. Adolescentes bebuns O uso de drogas lícitas e não lícitas torna o indivíduo mais vulnerável a uma série de patologias, entre elas, o estresse. Uma pesquisa da Universidade de Binghamton sugere que a exposição à bebidas alcoólicas durante a adolescência pode elevar o risco de se desenvolver o estresse crônico. O fenômeno estaria associado a hormônios. Geralmente, espera-se que o organismo se adapte ao estresse. Em outras palavras, passada a fase aguda da mudança, ou evento estressor, o nível de cortisol tende a diminuir. Segundo o estudo, adultos homens que beberam regularmente durante a adolescência apresentaram problemas com esse mecanismo de adaptação hormonal. Os níveis de cortisol continuaram elevados mesmo após repetidas situações estressantes. Esses indivíduos não se adaptaram ao estresse como esperado. Perda do status social Hierarquia é algo arraigado na sociedade. Há chefes e subordinados em quase todas as relações de trabalho que conhecemos. Pesquisadores da Universidade de Valência, na Espanha, descobriram algo curioso recentemente: indivíduos que perdem o status têm mais chances de desenvolver depressão induzida por estresse do que pessoas em situação de subordinação. O estudo concluiu que as cobaias dominantes eram, portanto, mais susceptíveis ao estresse. As técnicas de neuroimagem mostraram que a atividade do núcleo accumbens – parte profunda do cérebro ligada à recompensa – se relacionou ao status social e à vulnerabilidade ao estresse. Outros fatores de vulnerabilidade O estresse mental, segundo especialista do Meu Cérebro, é um estado de esgotamento intelectual que pode repercutir ainda em outras funções do organismo. Tal esgotamento geralmente tem origem em situações de mudança, perigo ou adaptação, situações que demandam muita atenção e concentração. Viver sob exigência extrema, rigidez de regras e privação da liberdade física e/ou cognitiva, tudo isso contribui. Ambientes que limitam ou podam a capacidade de comunicação, expressão e raciocínio, quem nunca? Especificamente, passar por grandes traumas, como a perda de um ente querido. Problemas financeiros, desavenças familiares, apresentar algum distúrbio do sono, como insônia… Ser acometido por doenças crônicas. A lista é extensa. Viver sem estresse?

O estresse é essencial para a sobrevivência. O que não pode é o excesso. As situações recorrentes e os estímulos estressores constantes prejudicam a capacidade de resposta do nosso cérebro e, a longo prazo, podem causar problemas mais sérios. Para viver uma vida menos estressante, já adianto: não existem milagres. Sempre batemos na tecla de que a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos são um combo indispensável para a saúde. Cuidar da saúde mental é essencial para saber gerenciar os obstáculos e as mudanças que inevitavelmente ocorrem no decorrer de nossas vidas.

Os 7 pecados das finanças pessoais

Hoje você vai descobrir que alguns comportamentos podem te levar para uma versão do inferno ainda em vida. Conheça os 7 pecados das finanças pessoais, e para onde você vai quando os pratica. [dc]B[/dc]oa parte da humanidade sustenta a crença de que as pessoas pagarão pelos erros cometidos nesta vida em outra. É a noção de que, se alguém pratica certas condutas, acabará indo para o inferno, o lugar mais desagradável que se possa imaginar. Mas hoje, você vai descobrir que alguns comportamentos podem te levar para uma versão do inferno ainda em vida. Conheça os 7 pecados das finanças pessoais, e para onde você vai quando os pratica. Você pode não alcançar o céu se pecar com as finanças pessoais… 1. Desorganização Não manter um controle mínimo sobre os seus gastos é um erro grave, que custará caro. Fazer um orçamento doméstico e manter um fluxo de caixa, ainda que rudimentar, é uma tarefa bastante simples e que qualquer um pode fazer. Não precisa ser um contador formado para isso: basta utilizar um caderno ou uma planilha para tomar nota de tudo que se gasta e depois subtrair da renda. Se o resultado não é positivo, você precisa mudar algumas coisas em sua vida. > punição: O Mar da Insanidade Legiões de seres humanos estão à deriva neste mar onde ninguém jamais encontra terra firme, porque nunca se preocuparam em seguir uma rota. É o que acontece quando você não faz ideia do quanto gasta e com o que. 2. Prodigalidade Quando você não aguenta ver uma oferta e sua casa parece mais um estoque de loja de penhores, você tem um problema. Não planejar o consumo, comprar o que não precisa, não fazer poupança, são todas facetas do mesmo comportamento de quem é pródigo, que é gastar até o último centavo – e as vezes ir além. > punição: O Labirinto dos Medíocres Lá você encontrará milhões de almas que não saberão o que fazer de suas vidas se perderem o emprego ou adoecerem. Vagam como gado pelos corredores de um shopping center infinito, onde passam seus cartões de crédito, sem jamais ficarem satisfeitas nem construírem patrimônio. Eventualmente, essas pessoas acabam no Oceano do Arrependimento, do qual trataremos adiante. 3. Endividamento Uma decorrência natural da Desorganização e da Prodigalidade, o endividamento deixa o indivíduo mais pobre porque os juros passam a corroer sua renda. Não há problema financeiro que não possa piorar com uma dívida. > punição: O Vale do Desespero Situado entre o Morro dos Otários e as Montanhas do Status, esse vale reúne uma variedade interessante de pessoas de origens diversas: funcionários públicos, profissionais liberais, autônomos, empresários e outros trabalhadores. O vale se torna cada vez mais profundo, porque seus habitantes tentam escapar dele escavando (rolando dívidas). 4. Ignorância Às vezes, o sujeito é organizado, não faz dívidas estúpidas e até tem uma poupança, mas porque nunca se preocupa em conhecer o mercado financeiro, toma as piores decisões possíveis ao aplicar seu dinheiro. Concentra todos os seus recursos na poupança, títulos de capitalização, previdência privada e outros fundos de renda fixa. Não se atenta para as perdas inflacionárias, taxas de administração, performance e carregamento, nem considera outros investimentos em renda fixa cuja rentabilidade pode ser até 70% maior, como as LCI. > punição: O Deserto dos Derrotados Ninguém jamais conseguiu atravessar esse longo e inóspito deserto. Bravos trabalhadores depositaram o resultado dos esforços de uma vida nessa empreitada, mas a inflação é como a areia que afunda sobre os seus pés enquanto faz erguer outra duna adiante. Você não vai conseguir construir patrimônio escolhendo caminhos ruins. 5. Vaidade Se você for católico, a vaidade vai ter peso 2. É a clássica necessidade de provar algo a terceiros através da aparência. Se o que você busca através do consumo é status e não a satisfação das suas necessidades – ou se o status faz parte das suas necessidades –, você está perdido. Tratamos o status como uma doença em Sem dinheiro???? Você pode estar doente… > punição: As Montanhas do Status Uma altíssima e gélida cordilheira que os alpinistas sociais tentam escalar, só para encontrarem o vazio de suas vidas nos topos. Frequentemente eles caem no Vale do Desespero. 6. Ingenuidade O ser humano é temente do perigo e ávido pelo lucro. Acrescente a isso uma dificuldade enorme de mensurar risco e poderemos entender com clareza como é que as pessoas ainda conseguem cair em golpe de bilhete premiado e pirâmides financeiras. A verdade é que a maioria está tentando colher o que nunca plantou, está atrás de um atalho, de conceber algo a partir do nada, nem mesmo uma atitude. Pessoas maliciosas sabem disso e se aproveitam para vender ideias de lucro rápido e fácil aos descuidados. O brasileiro é um caso curioso nesse sentido: menos de 0,5% da população investe no Mercado de Ações, porque a maioria esmagadora considera muito arriscado. No entanto, cidades inteiras, como Lucas do Rio Verde – MT, quebram porque investiram em massa em Marketing Multinível. Veja você mesmo. > punição: O Morro dos Tolos Esse morro é o lar de todos aqueles que pararam para ouvir homens que diziam ter um segredo para a riqueza e o sucesso. Eles acabaram convencendo essas pessoas a subirem o morro, onde encontrariam as realizações prometidas. Antes, no entanto, era preciso pagar um preço. Apesar de ser muito fácil subir esse morro, cedo ou tarde as pessoas descobrem que não há nada lá. 7. Irresponsabilidade Talvez o maior de todos os pecados a serem cometidos nas finanças pessoais seja a irresponsabilidade. Fingir que um problema não existe não faz com que ele deixe de existir. Nesse sentido, não há nada mais irresponsável do que não planejar a aposentadoria, o que infelizmente é a realidade para a maior parte dos brasileiros. Seja porque não tem a menor ideia de como fazer esse planejamento, ou porque não tem interesse no assunto, ou porque não parou para pensar que a velhice vai chegar – se a morte não vier antes –, o brasileiro não tem o hábito de planejar a aposentadoria. No máximo, se dispõe a fazer uma aplicação mensal nas previdências privadas, enquanto conta religiosamente com a previdência estatal (sabe-se lá porquê). > PUNIÇÃO FINAL: O OCEANO DOS ARREPENDIMENTOS Banhando toda a extensão do inferno financeiro, existe um gigantesco oceano. Com milhares de anos-luz de extensão, composto pelas lágrimas de todos esses pecadores. No fim de suas vidas, todos se encontrarão para lá afogarem juntos, enquanto, entre um gole e outro da água salgada, desferem lamentos como: “Eu não devia ter financiado aquele utilitário esportivo!”, “Se ao menos eu pudesse ter contratado um juro melhor!”, “Por que eu fui investir na telexfree?”, “Como é que eu ia saber que podia sair com menos dinheiro do que apliquei naquela previdência?”, “Não é minha culpa, na escola não ensinaram nada disso!”, “Eu era muito novo, só queria me divertir um pouco mais!”, “Eu achei que o governo ia segurar minha barra agora que estou velho e doente!”…

Daniela Malagoli

Lucas Santana de Campos

 
 
 

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